Inaugurada a segunda turma do grupo de estudos em Gênero: Corpos, política e autonomia!
Considerando o sucesso da edição anterior e a crescente demanda por novas vagas, a Terceiro Andar tem o orgulho de apresentar a segunda turma do seu grupo de estudos. O formato e dinâmica das aulas, bem como os objetivos gerais da segunda turma serão semelhantes à primeira, entretanto, salientamos as diferenças nas datas e na periodicidade dos encontros.
Qual é a proposta do grupo de estudos?
O grupo de estudos tem como objetivo discutir saberes feministas e teorias de gênero. A proposta inicial é abordar textos que discutam “gênero” e “feminismos” a partir dos seus percursos conceituais, buscando, ao longo do semestre, aprofundar os sentidos atribuídos às experiências políticas que produzem significado a “corpos, política e autonomia” e discutirmos, através de olhares críticos e decoloniais, a construção de linguagens e práticas feministas hoje.
O grupo se propõe, além da leitura, reflexão e debate, a auxiliar na produção de artigos científicos, que sejam desenvolvidos a partir dos estudos realizados ao longo dos encontros.
Quem pode participar?
O grupo se destina a discentes de graduação, pós-graduação, integrantes de movimentos sociais e profissionais de nível superior das mais diversas áreas, tais como Ciências Sociais, Direito, Saúde, Gestão Pública, entre outras. São bem vindas todas as pessoas que estejam interessadas em buscar ampliar a compreensão sobre estudos feministas e teorias de gênero.
Quando e como?
Os encontros do grupo de estudos serão realizados semanalmente às terças-feiras das 19h às 21h, durante os meses de junho e agosto, conforme calendário descrito no cronograma de curso.
Os encontros serão síncronos (ao vivo) através da plataforma zoom e serão gravados, isso permite que os encontros sejam disponibilizados para acompanhamento posterior pelas participantes.
E o que vamos estudar?
As indicações de leituras serão definidas com o grupo, mas nossa proposta passa pelas seguintes referências:
Leituras principais do semestre:
MARTINS, Fernanda. Feminismos criminológicos. São Paulo: Tirant lo Blanch, 2020.
VERGÈS, Françoise. Um feminismo decolonial. São Paulo: Ubu Editora, 2020.
Textos temáticos e leituras de apoio:
AGUILAR, Raquel Gutiérrez. Porque vivas nos queremos, juntas estamos trastocándolo todo. Notas para pensar, una vez más, los caminos de la transformación social. Theomai, núm. 37, 2018. Disponível em https://www.redalyc.org/jatsRepo/124/12454395004/html/index.html#fn11
BIDASECA, Karina. Cartografías descoloniales de los feminismos del sur. Estudos Feministas, Florianópolis, 22(2): 304, maio-agosto, 2014.
BIDASECA, Karina.; LABA, Vanesa Vazquez. Feminismos y poscolonialidad. Descolonizando el feminismo desde y en América Latina. 2a ed. Buenos Aires : Ediciones Godot, 2011.
BUTLER, Judith. Fundações contingentes: feminismo e a questão do “pós-modernismo”. In: BENHABIB, Seyla et al. Debates feministas: um intercâmbio. São Paulo: Unesp, 2018. p. 61-92
COLLINS, Patricia Hill. O que é um nome? Mulherismo, Feminismo Negro e além disso. In: Cadernos Pagu. (51), 2017.
CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos de discriminação racial relativos ao gênero. In: Estudos feministas, ano 10, sem. 01, 2002. pp. 171 – 188.
DORLIN, Elsa. Defenderse: una filosofía de la violencia. Buenos Aires: Hekht Libros, 2018
GAGO, Verónica. La potencia feminista: o el desejo de cambiarlo todo. Buenos Aires: Tinta limón, 2019.
GALINDO, María. A homogeneidade do feminismo nos entedia: é preciso criar alianças insólitas. Entrevista com María Galindo. SUR 24 – v.13 n.24, 225 – 235, 2016.
GALINDO, María. La revolución feminista se llama Despatriarcalización. In: Descolonización y despatriarcalización de y desde los feminismos de Abya Yala. ACSUR-LAS SEGOVIAS, 2015.
GONZALEZ, Lelia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, 1984, p. 223-244.
HOOKS, bell. El feminismo es para todo. Madrid: Traficantes de Sueños, 2017.
LUGONES, María. Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas, Florianópolis, 22(3): 935-952, setembro-dezembro/2014.
PRECIADO, Paul B. Multidões queer: notas para uma política dos “anormais” política dos “anormais”. Estudos Feministas, Florianópolis, 19(1): 312, janeiro-abril/2011.
RAGO, Margareth. Epistemologia feminista, gênero e história. In: PEDRO, Joana; GROSSI, Miriam (orgs.)- MASCULINO, FEMININO, PLURAL. Florianópolis: Ed.Mulheres,1998.
RODRIGUES, Carla. Problemas de gênero na e para a democracia. Ciência e Cultura. vol.69 n.1. São Paulo, Jan./Mar. 2017.
SCOTT, Joan Wallach. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade. vol. 20. n. 2. Porto Alegre, jul.-dez./1995.
Vai ter certificado?
O certificado será emitido para todas as pessoas que frequentarem 75% dos encontros na modalidade síncrona (ao vivo).