Séries para entender o debate feminista contemporâneo

A produção audiovisual recente não passou incólume à emergência do discurso feminista da última década. Neste curso, elegemos algumas séries cuja trama gira em torno de importantes questões no debate feminista contemporâneo. O objetivo é identificar como esses temas aparecem nessas tramas e o que aquela narrativa nos ajuda a pensar a respeito do problema.

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Características

4Módulo(s)

8Hora(s)/Módulo

Investimento

R$349,90

A produção audiovisual recente não passou incólume à emergência do discurso feminista da última década. Neste curso, elegemos algumas séries cuja trama gira em torno de importantes questões no debate feminista contemporâneo. O objetivo é identificar como esses temas aparecem nessas tramas e o que aquela narrativa nos ajuda a pensar a respeito do problema.

 

Data e Horário: 14, 21, 28 de julho e 04 de agosto de 2022 – das 19 às 21h.

 

Informações Adicionais:

  • As aulas ocorrerão em sala de aula virtual na plataforma Zoom, e serão ministradas em modalidade síncrona, de modo que as pessoas participantes são convidadas a interagir com a professora ministrante.
  • Será fornecido certificado de participação de 2horas/módulo que corresponderá a 16 horas ao final.

 

Referências bibliográficas:

  • Gênero, conservadorismo e democracia”. Autora: Flávia Biroli. Editora: Boitempo
  • Autodefesa: uma filosofia da violência”. Autora: Elsa Dorlin. Ubu Editora
  • Teoria King Kong”: Autora: Virginie Despentes. Editora: N-1 Edições.
  • Tem Saída: ensaios críticos sobre o Brasil”. Autoras: Winnie Buenos, Joanna Burigo e Rosana Pinheiro-Machado (orgs). Editora: Zouk.
  •  “O inverno está aqui”. Autora: Fhoutine Marie. in: https://www.cartacapital.com.br/opiniao/o-inverno-esta-aqui/

 

Cronograma dos módulos

Aula 1- Mrs. America: direita religiosa e antifeminismo oportunista (14/07)

Mrs. America (FX): Década de 1970. Phyllis Schlafly (Cate Blanchett) é uma advogada e ativista conservadora, conhecida nacionalmente por suas ideias anti-feministas. Os embates entre o grupo liderado por ela e as oponentes feministas têm como pano de fundo o movimento pela legalização do aborto naquele país.

 

Aula 2: O conto da aia: direitos reprodutivos e autodefesa (21/07)

Handmaid ‘s Tale/O conto da Aia (Hulu): Gilead tem um regime fundamentalista em que as mulheres não são sujeitos políticos. A trama gira em torno de June/Offred, prisioneira transformada em aia, como são chamadas as mulheres férteis obrigadas a produzir filhos para a classe dominante. Produtor: Hulu. Disponível na Globoplay.

 

Aula 3 – La Jauría e I May Destroy You – Memórias do estupro, misoginia virtual e sobrevivência (28/07)

I may destroy you (HBO) Arabella é uma independente londrina cheia de amigos e uma promissora carreira de escritora. Mas quando ela é estuprada após colocarem drogas em sua bebida, ela precisa questionar e reconstruir todos os elementos de sua vida. A série aborda outras formas de abuso, como o estupro entre homens gays e a prática de retirar o preservativo durante o ato sexual sem consentimento da outra pessoa (stealth). Disponível na HBO Max.

 

La Jauría (Amazon Prime) conta a história de Blanca Ibarra (Antonia Giesen), estudante de 17 anos que desaparece. Horas depois, uma gravação viraliza nas redes sociais, com imagens de Blanca sendo violentada por cinco homens. Três investigadoras, integrantes da unidade especializada em crimes de gênero, descobrem que os suspeitos pertencem a um grupo de Whatsapp conhecido como “La jauría de lobos” (ou “A matilha”). Disponível no Amazon Prime Video.

 

Aula 4 – Game of Thrones – Réquiem para Cersei e Daenerys (04/08)

Game of Thrones (HBO): A série que narra a disputa pelo trono de Westeros viu ao longo de 8 temporadas surgirem algumas importantes figuras femininas, como Arya, Brienne, Sansa, Cersei e Daenerys, mas terminou decepcionando geral. Nessa aula falaremos sobre o que o final da série nos ensina sobre o pragmatismo político do patriarcado. Disponível na HBO Max (a série, não a aula).

 

Com quem irei aprender

Fhoutine Marie é paraense, anarquista e feminista. Jornalista, doutora em Ciência Política, mãe de gato e gosta muito de filmes, séries e cultura pop. Autora de alguns ensaios e um curso sobre a série Game of Thrones.

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